Arrumamos sarna para nos coçar.
Naquela época... quando o capitalismo ainda começava a dar o ar de sua graça... tempos de tranformação na sociedade... no modo de entender o trabalho... nossas antepassadas se preocupavam em: cozinhar (para um batalhão de gente), lavar/passar, organizar a casa, deixar o marido sempre na beca, ficar sempre cheirosa pro mesmo quando este estivesse em casa pro jantar (que estaria pronto), costurar (as mulheres tinham que ser prendadas para arrumar um bom marido), entre outros. É claro que se formos voltar ainda mais no passado, minhas antepassadas também seriam índias e negras e as preocupações mudavam um pouco... mas isso é uma outra história...
Hoje queremos ser super mega mulheres, surpreender nossos maridos, quando estamos inspiradas, com uma boa comida, tentamos administrar a casa, com a ajuda da secretária do lar, afora decoração, lista de supermercado (as vezes precisamos intervir), tomar decisões sobre a alimentação de nossos filhos, levá-los ao médico, administrar os remédios nos horários certo, verificar situações de higiene, unha, dente, banho, ter certeza de que não estão precisando de roupa, calçado (a quantidade ideal para ir para escola e passeios) e por aí vai... educação em geral... fica a cargo da gente também... pais são mais flexíveis (moles mesmo)...
Naquela época... quando o capitalismo ainda começava a dar o ar de sua graça... tempos de tranformação na sociedade... no modo de entender o trabalho... nossas antepassadas se preocupavam em: cozinhar (para um batalhão de gente), lavar/passar, organizar a casa, deixar o marido sempre na beca, ficar sempre cheirosa pro mesmo quando este estivesse em casa pro jantar (que estaria pronto), costurar (as mulheres tinham que ser prendadas para arrumar um bom marido), entre outros. É claro que se formos voltar ainda mais no passado, minhas antepassadas também seriam índias e negras e as preocupações mudavam um pouco... mas isso é uma outra história...
Hoje queremos ser super mega mulheres, surpreender nossos maridos, quando estamos inspiradas, com uma boa comida, tentamos administrar a casa, com a ajuda da secretária do lar, afora decoração, lista de supermercado (as vezes precisamos intervir), tomar decisões sobre a alimentação de nossos filhos, levá-los ao médico, administrar os remédios nos horários certo, verificar situações de higiene, unha, dente, banho, ter certeza de que não estão precisando de roupa, calçado (a quantidade ideal para ir para escola e passeios) e por aí vai... educação em geral... fica a cargo da gente também... pais são mais flexíveis (moles mesmo)...
Trabalhamos fora e queremos ser as melhores no que fazemos. Ser bem sucedidas no trabalho. E por que não pró-ativas, resilientes, como falam no meio corporativo.
Queremos ter amizades e nos dedicarmos a elas. Nesse caso, tenho tentado melhorar. Acho que sempre fui meio displicente. Mas quando encontro antigas amizades, tenho a mesma sensação de quando estou com a família. Segurança, carinho incondicional, amor mesmo.
Estudamos. E nos sentimos as últimas das mulheres. Várias vezes. Quando sentimos que estamos fazendo tudo "mais ou menos", "meia boca", "levando com a barriga"...
Nem preciso falar das horas perdidas (?) no salão cuidando do cabelo, dos pêlos, das unhas... e em casa mesmo, com os hidratantes, secadores, máscaras...
É claro que, pra não pirar, acabamos escolhendo alguma coisa pra nos dedicarmos mais, outras menos... fazendo um lista de prioridades...
"A gente escolhe como quer viver" disse minha irmã uma vez... e eu achei tão profundo. Me lembrou o que li numa entrevista com a Martha Medeiros, sobre o papel da mulher na sociedade. E ela falou, com outras palavras, que a mulher hoje pode ser o quiser, inclusive ser mãe e dona de casa. Por que nos sentimos felizes fazendo isso as vezes. O que não quer dizer que devamos ser menores intelectualmente.
Os homens adoram!
Ouvi uma frase um dia desses que sintetizou muito bem uma coisa que venho pensando a tempos... "O fetiche do homem no Brasil, é diminuir a mulher...". Não sei se é só no Brasil e eu sei bem que não podemos generalizar... mas em determinadas situacões eu tenho vontade de vomitar essas palavras e falar um palavrão bem cabeludo...
Mas pra ser coerente com o que escrevi até agora... podemos até ser Amélia... se isso nos fizer felizes... por que não?
É um convite a uma reflexão... e só. Espero contar com a opinão de todas... e todos.
Muito bom o papel de parede do cabeçalho. =D
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